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18 de Abril de 2024

Por dias melhores!

“A advocacia não é profissão de covardes” já dizia Sobral Pinto. E não é mesmo!

há 6 anos

Tempos árduos esses. Em que se questiona se valeu a penas anos de estudo e dedicação em busca de um objetivo: fazer justiça!

Mas o que é justiça? Quem sabe definir? Quem sabe dizer?

Estamos diante de um judiciário imprevisível, em que julgadores atuam de acordo com seus próprios interesses. Por vezes, estamos diante de um Estado-juiz/Estado/parcial/corrompido/maculado.

Há casos em que nossos oponentes em face do direito de alguém são: o Réu, o Ministério Público e o Juiz. Brigamos uma luta que não é nossa, mas que acreditamos ser justa. Entramos na arena com grandes gladiadores e vemos sangrar a nossa honra diante de decisões esdrúxulas, desleais!

Perdidas? Nem sempre! Felizmente!

Perdemos de 3x0 um dia e no outro ganhamos de 5x0.

Podemos dizer que “lá em cima” a coisa ainda é seria? Talvez! Alguns poucos ainda! Mas existem e nos representam. Alguns que ainda nos dão aquele fino fio de esperança. De justiça!

Quando isso acontece, temos nosso fôlego já quase escasso, recuperado! Nossas forças que se esvaíam reaparecerem em nós!

É, caros colegas. Ninguém nos avisou que seria assim tão difícil!

Pergunto-me como vou alimentar de esperança um qualquer, um ninguém, um esquecido, um renegado, cidadão comum, do povo, injustiçado, consumidor lesado, muitas vezes saqueado, de que vale acreditar na justiça, se às vezes, nem mesmo eu acredito nela?

Porque por muitas vezes e em sua grande maioria, esquecem a lei, criam-se milhares e inesgotáveis vertentes, correntes, doutrinas, isso e aquilo, tudo para não conceder o direito que é devido e a almejada justiça.

Em troca de que? Favorecimentos? Privilégios? Meritocracia? Quem sabe! Eu não sei! Apenas acho! Apenas sinto! Apenas vejo e ouço! Apenas desmotivo!

Justiça, quem és tu? Onde estás? Onde se escondeu? Seu povo clama seu nome! Grita! Chora! Sangra você!

Desistir? Isso não, desistir jamais!

Com muita força de vontade e acreditando sempre num excelente futuro seguimos em frente com nossa batalha diária.

Desistir? Isso não, desistir jamais!

Com muita força de vontade e acreditando sempre num excelente futuro seguimos em frente com nossa batalha diária.

  • Sobre o autor"Se o direito entrar em conflito com a justiça, lute pela justiça!"
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A noção de justiça sempre foi tormentosa. Todos a têm em alguma medida, mas a dificuldade em defini-la esbarra nas limitações da linguagem, a qual nem sempre traduz com precisão aquilo que vai na alma. A justiça aparenta ser uma dessas coisas sentidas, mas imprecisamente descritíveis.

Eneo Domitius Ulpianus, jurista romano do Século III, conceituou a Justiça da seguinte maneira: Juris Praecepta Sunt haec: Honeste Vivere, Alterum Non Laedere, Suum Cuique Tribuere. Apesar dessa noção clássica, entendo-a ainda insuficiente, porquanto viver honestamente, não ofender ninguém e dar a cada um o que lhe pertence mais se assemelha a uma fórmula de se viver dentro da ética, sem, contudo, se penetrar no âmago desse valor denominado “justiça”.

Concebo, pois, a “justiça” como sentimento, mais precisamente como o anseio de uma comunidade, sociedade ou civilização pela reparação de um mal perpetrado a qualquer um de seus membros, ou, até mesmo, a ela própria. Por conseguinte, quando o mal é, de alguma forma, reparado, a sociedade sente ter sido alcançada a justiça. Quando não, sente a predominância da “injustiça”. Há muito mais a tratar sobre esse tema por diretamente ligado à filosofia do direito. Felicito o articulista, portanto, por tê-lo trazido à reflexão. continuar lendo